M.A.P.A
Centrado na critica social, o nosso grupo pretendeu sempre que o público da nossa instalação se auto revisse, e , que, de uma maneira ou de outra parasse para pensar. Posto isto, criamos as paredes de cartão e de rede partindo da ideia de que o nosso corpo e pensamento se encontravam "presos" no espaço, utilizando o graffiti aleatório, juntamente com as suas cores fortes e chamativas para criar confusão e assim provocar o sentimento pretendido. Para além das redes brancas em cima do cartão, colocamos outras ainda - vermelhas- que se encontravam presas com nós largos nas redes brancas, puxando-as e criando um contraste de cor (branco/vermelho) e de sentimentos, o branco caracterizando a harmonia e o vermelho a dor, luta, o inconstante. Para uma maior crítica, utilizamos ainda a televisão partida e o sofá rasgado - pintado - para demonstrar a comodidade com que vivemos hoje em dia, ligando os mesmo com um caminho feito por pedras e redes, entre-ligando ambos os objetos. O sofá encontra-se em cima de paletes, em diferentes alturas e ângulos, refletindo o quão distante e inconstante os pensamento do próprio individuo se encontram de si mesmo e dos outros. Num aspeto geral, conseguimos criar um espaço que tanto acomoda como nos transmite confusão, estando a luz, e os restantes elementos em sintonia, bem como a paleta cromática utilizada, transpondo diferentes sensações, dependente do público que a visualiza.
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